Capitulo 4

Eu realmente não sabia o que fazer com tudo o que ele havia me dito era complicado tentar achar uma forma de colocar todas as palavras, o beijo e a violencia da sua pegada enquanto encarava os olhos azuis dele, era muita coisa nova para assimilar!

Abaixei os meus olhos para não ter que encarar aquelas duas laguas azuis que me hipnotizavam e tratei de me sentar no braço da poltrona onde ele antes estava sentado. A força do desejo que eu estava a sentir com o beijo ainda ardia em meu ventre e em meu peito como larva que corre debaixo de um vulcão em erupção, meu lábios estavam latejando devido á intesidade do beijo que havia me feito ferver por esse homem que eu á tanto tempo amo em silêncio.

Homem esse que em menos de 10 minutos de conversa me fez ter medo, esperança e desejo, homem esse que estava em pé esperando que eu fala-se algo que talvez salva-se a nossa união ou que destrui-se de vez tudo o que não tinhamos mas podiamos ter no futuro!

Respirei fundo tentando encontrar a força ou a coragem para falar tudo o que eu sentia desde que agente se casou. Seria algo doloroso de dizer e ao mesmo tempo renovador, eu iria finalmente colocar tudo o que eu sinto pra fora e talvez ... somente talvez salvar o meu casamento.

- Zac ... – Eu sussurei e levantei a minha cabeça para poder olhar em seus olhos para ele ver que tudo o que eu estaria dizendo é somente a verdade e que eu estou sendo sincera em tudo o que eu digo. – Olha o que eu vou dizer vai ser complicado e ao mesmo tempo irá resolver tudo o que agente tem em questão. – Passei a minha mão pelo meu rosto tentando a todo o custo me acalmar. – Quando você apareceu lá em casa a primeira vez para o meu pai e você resolverem as questões sobre o casamento eu realmente odiei você porque ... você estava estragando meu sonho de menina, estava estragando meu casamento de princesa. – Engoli em seco tentando não chorar enquanto falava tudo o que eu sentia. – Você foi arrogante logo no primeiro dia, frio como gelo e controlado como um leão em dia de caça. Foi confuso porque eu senti que ali naquele momento eu estava perdendo tudo, mas algo me dizia bem lá no fundo que estava ganhando algo mais, mas o que eu estava ganhando? Porque que eu sentia isso? – Ele olhava para mim atento enquanto seus olhos brilhavam com um sentimento completamente desconhecido para mim.

- O que é que você estava sentindo Vanessa? O que você estava ganhando? – Ele sussurou as mesmas perguntas que eu havia
dito enquanto se ajoelhava á minha frente com aquele ar completamente controlado sem indicios de descontrole.

- Eu estava ganhando você ... estava sentindo que você era o cara certo para mim, mas dentro de uma casca de gelo, dentro do seu mundinho do dinheiro e do poder. – Respondi enquanto olhava em seus olhos e passando a mão no meu peito do lado do coração. – Doeu quando no dia da nossa lua de mel você foi dormir num quarto diferente do meu, que passou a semana inteira trabalhando com todos mas nunca olhando duas vezes para mim enquanto eu estava do seu lado. – Sussurei novamente enquanto desviava os meus olhos dos dele. Estava doendo mais que eu imaginava falar tudo isso. – Então quando agente voltou da viagem tudo se repetiu ... tudo o que aconteceu na lua de mel aconteceu aqui em casa, voce fala do jantar, come, ve televisão e dorme. E eu? Onde eu fico no meio de tudo isso? – Perguntei olhando em seus olhos. Os olhos dele estavam vermelhos como se ele estivesse prendendo o choro enquanto olhava para mim. – Eu deixei passar, porque eu sabia que você também não queria esse casamento, que tudo isso era somente uma jogada de marking entre as duas empresas mas ... – Me calei enquanto olhava para ele. Uma lágrima solitária rolou pelo meu rosto enquanto encarava o rosto bonito á minha frente.

- Mas? – Ele insentivou enquanto olhava em meus olhos como se procura-se algo neles.

- Mas para mim não era marking não depois da nossa lua de mel, não depois de passar a desejar o teu corpo no meu todas as noites, não quando eu imaginava ou fantasiava sobre o sabor da tua boca na minha ou como perfeitos iamos ser juntos, não quando eu te sentia todas as noites do meu lado e não poder tocar na tua pele e dizer que és meu! – Falei enquanto me levantava e passava ambas as minhas mãos pelo cabelo tentando controlar o turbilhão de sentimentos que eu estava sentindo no meu peito.

Eu estava a ponto de expludir a qualquer minuto mas eu precisava de manter o meu controlo para terminar a conversa que eu havia começado á minutos atrás!

- Você quer que eu seja seu Vanessa? É isso? – Ele perguntou fazendo todo o meu corpo estremecer com a possiblidade de isso acontecer, eu precisava de ter um pouco de pé no chão para não sonhar demais com tudo isso.

- Eu sei que você não pode ser meu Zac. – Falei enquanto me virava novamente para ele olhando em seus olhos. – Porque você não sofreu metade do que eu sofri, você nao sentiu medo, nao sentiu que era somente um objecto da merda dessa casa, não sentiu na pele o que é ser regeitada e trocada pelo trabalho! – Falei com toda a magua e raiva que estava se alastrando pelo meu corpo naquele momento.

- Claro que eu senti Vanessa eu não sou tão frio como você imagina ou qualquer um na porra desse país que agente vive!
– Ele falou enquanto seus olhos se iluminavam com um sentimento assustador me fazendo dar um passo em frente e olhar mais dentro do seus olhos.

- E o que você sentiu Zac? – Sussurei enquanto colava o meu corpo no seu e colocava as minhas mãos em seu peito tentando sentir as batidas dos seu coração.

- Senti desejo pela mulher que todos olhavam quando ela passava, senti ciume pelos sorrisos que você distruibia quando alguem a comprimentava, senti medo quando vi-a voce tão linda e gostosa deitada numa esprigiçadeira falando com os homens que paravam para lhe comprimentar ou até mesmo cortejar – Ofeguei quando senti meu cabelo sendo puxado para trás e o meu rosto ficou colado no dele sentindo seu coração acelarar com a aproximação dos nossos rostos. – Você é minha
Vanessa mesmo que você peça o divorcio você não ser irá livrar de mim nunca ! – Ele ameaçou enquanto olhava dentro dos
meus olhos me fazendo ofegar e fechar os olhos me deliciando com a chama da esperança que se acendia dentro de mim.

- Se eu sou sua ... – Comecei assim que abri meus olhos encarando seus olhos azuis brilhantes como estrelas num céu escuro numa noite sombria. – Você é meu? – Perguntei enquanto passando a minha mão para dentro da sua camisa apreciando a macies da sua pele contra a ponta dos meus dedos.

- Completamente seu ... – Ele gemeu contra a minha bochecha e eu sorri arranhando sua cintura enquanto todo o meu corpo se aquecia com felicidade e com o toque das mãos dele em minha bunda.

Ele é realmente meu!